quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Pranto...



Quando choras meu amor teu rosto brilha com um suave encanto, e levemente formam-se sombras que tornam teu pranto belo e cristalino.

Na idade de fortes paixões, como chorar é o prazer necessário, a chuva vem ao nosso encontro, e então as lágrimas e o riso se fundem, formando uma só emoção.

E o teu pranto doce, sempre belo quando choras me lembra a tão suave e rubra rosa molhada pelo orvalho da aurora.

Como o pranto, o sereno dura bem pouco à noite, as estrelas se refletem nas folhas e a mesma gota de orvalho pura e transparente, quase contente balança a relva.

Quando chega o sol e gentilmente nos banha com sua luz, sentem-se felizes as flores enquanto o orvalho se desmancha.

E então, chorando, tu és ainda mais formosa. Teu rosto ainda brilha com o mesmo encanto. Seria eu o teu sol, minha linda rosa?

Chores meu anjo, beberei teu doce pranto.

(Copyrigths by André Amui)

As meninas dos teus olhos...



Quando o ar que eu respiro é o mesmo que respiras, tenho a certeza de que não és intocável.

Quando a minha saudade te procura como uma leve brisa a acariciar-te o rosto,
sinto que fortes ventos vindos do centro da imaginação, soprarão para bem longe as barreiras que impedem o nosso contato.

Quando me olho, vejo que as meninas dos meus olhos, vêem nas meninas dos teus olhos a tua imensa paixão.

E eu te devoro em pensamentos, mesmo distante adoro ter estes momentos em que perdido no vazio, me sinto, cada vez mais, cheio de amor pra te dar.

(Copyrights by André Amui)